"Pan", que tanto pode ser Panda como pão; "áua" que é água; "manha" que é a mana; "pai" e "mãe" muito bem dito, a par com o "vô" e "vó" e "Ia"; "sissi" para ouvir a música da Sissi, a Imperatriz; "uca", o Ruca de que gostas apenas da música; "aninha", quando queres subir para a cama onde te recusas a dormir sozinha; "iambre" para o fiambre que gostas de comer de manhã; "teitinho" para o leite que vais bebendo a custo; "senta" quando queres que alguém se sente contigo a brincar; "num tá", "num shei" e outros tantos que já sabes dizer. Mistério mesmo é de onde veio o "ôuto" como dizes quando mamar à noite (ou a qualquer outra hora que se proporcione...).
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
18 meses de amor, ou como o tempo nos atropela*
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Educar, passar conhecimento, cativar e como a Carlota descobriu Zeca Afonso
Tudo isto para dizer que ontem, sem querer, a minha filha mais velha transformou a hora da leitura num momento especial que me ficou gravado no coração (e espero que na memória dela).
Ontem para a leitura antes de dormir, a C. escolheu um livro de uma colecção sobre momentos históricos adaptados a livros infantis, mais precisamente, o livro dedicado ao 25 de Abril.
Eu sempre disse que se tivesse uma máquina do tempo, o momento histórico que gostaria de visitar e viver seria o 25 de Abril de 1974. Talvez por influência dos meus pais, por ter crescido com o carinho por esta data histórica para Portugal, a Revolução dos Cravos é para mim uma data incontornável.
Voltando ao livro, logo nas primeiras páginas, descobrimos a letra completa do «Grândola vila morena». Eu comecei a cantar-lhe a música e ela gostou. Lembrei-me então que vivemos na era da Internet e lembrei-me de usar o youtube para um momento mais pedagógico do que lúdico e fomos à procura da voz do Zeca. Voz que me arrepia. Sempre.
Para meu espanto, a C. ouviu a música atentamente até ao fim, acompanhando a letra no livro. Lamechas me confesso, mas aquele momento marcou-me. Eu, em terceira geração deste momento histórico, estava a conseguir captar a atenção da minha filha para este marco histórico que, com muita pena, vou constando que vai sendo, talvez não esquecido, mas esbatido na sua importância.
Foi este marco, que os portugueses souberam fazer de forma pacífica, que nos trouxe o país que hoje somos. Claro que há ainda muito a fazer, temos muitas falhas, estará muito do sonho deste dia por concretizar, mas a minha profissão não existiria hoje se não fosse esta data. Provavelmente não teríamos a liberdade de ter um blog e nele escrever o que nos apetece. Como nos apetece.
Fomos ainda descobrir o «Depois do Adeus», que a C. quis ouvir também numa versão com a Marisa Liz no «The Voice Portugal». Mas tudo bem, a intenção está lá. A nossa cultura e memória colectiva vive ali também.
Gostei especialmente que numa altura em que as crianças nascem já com imediatismo da televisão, dos computadores, dos smartphones, a minha filha goste de aprender pelos livros, pelo que lhe conto.
Espero conseguir continuar a educar as minhas filhas passando-lhe os meus conhecimentos, valores e as memórias de tempos que também não vivi, mas que conheci pelas palavras e sentimentos dos meus pais, pelos livros. Pela vida.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Aventuras com a máquina de costura | As mochilas das manas
Da máquina de costura comigo ao comando já foram saindo algumas coisas, pequenas bolsas de presente, sacos de compras, etc. Mas em gaveta tinha um projecto a que me desafiei ainda antes das férias de verão: fazer uma mochila para cada uma das minhas C.´s.
Uma das mochilas ficou pronta em pouco tempo, já a outra ficou em banho-maria apesar de ter já todos os tecidos cortados e prontos a montar. Esta semana meti na cabeça que tinha de a terminar. Dito e feito.
A C. adoptou logo a mochila com tecido às flores, elegendo o dos elefantes para a Baby C.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Bitaites vários
- Estou farta de ouvir falar da Web Summit, mas a verdade é que queria lá estar...
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Os trabalhos de Camila
Mochilas, malas de viagem e até garrafões de água.
Se a queremos entreter é mostrar uma mochila com rodinhas e lá anda ela pela casa, por vezes até em dose dupla, com a mochila da escola da irmã.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Boo! Ou podia ser Halloween todos os dias*
*Estes dias têm uma vantagem: miúda toma a pequeno-almoço e, quando dou por ela, já está na cozinha devidamente vestida e pronta para penteados, pinturas e afins.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Confissões de uma mãe em crescimento
Depois fui mãe e com o crescimento das minhas bebés fui constatando que os bebés pequeninos sim dão trabalho, mas todo o processo se torna mais difícil com o crescimento.
Agora que tenho em casa uma bebé (que cresce demasiado rápido) e uma menina quase quase em idade de entrar na pré-adolescência, apercebo-me que tenho mais "jeito" para ser mãe de bebés e crianças pequenas.
Com a C. em idade escolar os desafios são diários e vou-me estreando em pequenos "dramas" que muitas vezes me fazem viajar à minha própria infância, mas que me desafiam e (às vezes assustam) enquanto mãe.
Sei que isto é um o processo natural da vida e que me espera uma vida de desafios. E ainda bem que assim é. É sinal que as minhas filhas estão a crescer e a evoluir e cabe-me a mim - e ao pai - saber crescer com elas enquanto mãe, aprendendo a lidar com os receios, medos e fantasmas.
Para quem está aí desse lado, estou sozinha nestes sentimentos maternais que às vezes me gelam à noite?
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Aproveitar o sol de Outono
Com o pai embrenhado numa semana infernal de trabalho (que se estendeu ao fim-de-semana), agarrámos nos avós e fomos até um dos parques da cidade na linda manhã solarenga e ainda quente de domingo de manhã.
Foi um passeio giro, com direito a baloiços e escorregas e balancés, mas também a passeios pelo meio das folhas, numa paisagem que parece um verdadeiro bosque...
Foi da C. a descoberto dos melhores locais para encontrar as bolotas e, como prémio da viagem, vieram também connosco muitas pinhas em formato mini, caídas aos pés de um velho e gigante pinheiro.
A Baby C. estreou-se nos passeios de brincadeiras com galhos e parece que sempre soube vasculhar as folhas de outono.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Da festa
Do "bolo em forma de estrela", evoluímos apenas para um bolo redondo de chocolate, com bolachas de chocolate à volta e pepitas coloridas na cobertura.
Para o bolo de casa o pedido era "cor-de-rosa" com as bolachas em chocolate branco. Aqui o bolo foi o meu "mais pedido": pão-de-ló com recheio e cobertura de queijo mascarpone e frutas.
Na decoração optei por colocar, nos dois bolos, uma estrela formada pelas pepitas coloridas, para manter o formato de estrela que ela inicialmente me tinha falado.
8 anos = 8 rosas
Como é tradição, a avó ofereceu-lhe o ramo, uma rosa por cada ano.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
8 ♥
Fazes hoje 8 anos. Oito. Como é possível.
Há oito anos, um muito quente como o de hoje se adivinha, ainda não tinhas nascido a esta hora que hoje teimaste em acordar.
Chegaste às nossas vidas às 21h16 de 29 de Setembro de 2008. E tudo (re)começou.
Foi contigo que (re)nasci como mãe. Foi contigo que eu e o pai nos transformámos e renascemos como pais. Foi contigo que descobrimos todo um mundo novo. E foi contigo que descobrimos que é possível amar mais do que o nosso coração aguenta.
Viste transformar as nossas vidas. Contigo a nossa vida é mais barulhenta, mais caótica, mais imprevisível, mas também tão mais feliz e completa.
Estás uma menina linda, crescida e responsável.
É um orgulho saber que és o nosso fruto, mas fortaleces as tuas asas todos os dias.
A cada dia aprendes mais. Cresces mais. Voas mais alto.
E nós estamos cá para te ajudar a voar, mas também para amparar sempre que precises de voltar ao ninho. E um abraço sabe tão bem.
Parabéns nosso amor mais crescido ♥
*Faz hoje também dois anos, que o dia 29 de Setembro marcou, mais uma vez, a nossa vida. Foi em dia de anos da C. que soubemos que a nossa vida ia voltar a mudar... que soubemos, como que como prenda de anos para a irmã, que a Baby C. estava a caminho ♥
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Romã na lancheira da escola? Sim!
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Férias, primeiros passos, recomeço e Setembro
Fomos de férias, assim as primeiras férias a sério a 4 (diga-se uma semana fora de casa) e sobrevivemos. E divertimos-nos e foi bom estarmos tantos dias seguidos juntos 24h (coisa rara ao longo do ano).
Entretanto a Baby C. fez 15 meses (!) e está uma crescida, continua a ganhar asas e independência, ensaiando-se nos primeiros passos e também em acrobacias que incluem trepar sofás, camas e afins. Um perigo.
A C. está grande e morena. Deu um pulo. A minha menina está cada vez mais crescida, com conversas mais complexas, vontades e dúvidas próprias do crescimento.
Ver a cumplicidade delas é um privilégio ♥
Todos estes dias juntas foi óptimo, a mais nova cada vez gosta mais de interagir com a irmã, que adora a pequenina e não a pode ver a dormir...
Entretanto os adultos lá de casa já voltaram ao trabalho e há que reajustar rotinas.
Hoje, no primeiro dia de ATL, a Baby C. andou com a avó por toda a casa à procura da sua "ma", de mana.
Começa a ser tempo de preparar mais um ano lectivo e Setembro - mês de recomeços - é também especial porque a miúda crescida lá de casa faz anos e há que preparar mais uma festa de aniversário lá por casa, para já com um pedido: um bolo em forma de estrela ★
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Carlota, a derreter o coração da mãe desde 2008
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Dos nossos dias
Entre aniversário (parabéns Mãe), fim de ano lectivo, bons momentos com família e amigos, visitas ao evento que junta as colectividades aqui da cidade e estreia nas actuações do hip hop deste ano, os nossos dias também se fizeram de visita à Urgência com a mais nova (nada de especial, graças aos santos que nos protege), estreia na cadeira do dentista para a mais velha (em consulta "a sério" e não apenas visita para observação), muito trabalho e a mãe com todos os projectos assim em espécie de stand-by ou banho-maria, como lhe queiram chamar.
Ser mãe também é ir sabendo deixar os projectos e ideias "no ar", para quando a vida deixar. Também é saber quando não podemos esticar o tempo e é mais importante abrandar (ou parar) e dar o nosso tempo às criaturas que fazem o nosso mundo girar.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
E o bolo?
E apesar de todas as experiências, a receita vencedora é sempre o meu bolo de massa pão-de-ló com recheio e cobertura de creme de queijo mascarpone e natas e frutas. Vou variando a decoração.
A ideia para o bolo da Baby C. já andava a marinar há algum tempo. Tinha de ser rosa. E queria umas bandeirolas, que foram acompanhadas por uns coelinhos amorosos. Rematei com
Mantendo a tradição que segue comigo e com a C. de oferecer uma rosa por cada ano de vida, a Avó M. deu também à Baby C. um raminho com uma rosa.
Para a festa houve também bolo de chocolate com recheio e cobertura de natas de chocolate, bolo de frutos vermelhos com cobertura de chantilly* e topping de morango e ainda pavlova com chantilly* e frutos vermelhos.
*(sem açúcar e aromatizado com baunilha)
terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
1 Ano
6h09 de uma manhã de sábado.
Seis anos e meio depois do reset inicial da nossa vida de pais, a nossa família fez o restart e hoje festejamos o 1.º aniversário da nossa Baby. C.
Um pequeno ser bem disposto e simpático que veio revolucionar as nossas vidas. Para melhor. Para muito melhor.
Um ano depois estamos mais cansados, mas mais felizes. Muito mais felizes.
Parabéns meu Amor.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Momento "dahh mãe"
Eu: "Então gostas de ver a Sissi?"
C.: "Se não gostasse não estava a ver!"
Só faltou um "dahhhh mãe..."
Resposta à altura de uma pergunta estúpida, ou anda uma mãe a criar uma filha para ouvir estas coisas (e ainda só tem 7 anos).
terça-feira, 17 de maio de 2016
É oficial...temos um gatito em casa
domingo, 15 de maio de 2016
Família
Um Dia da Família que começou num passeio que foi uma viagem no tempo, num Mercado à Moda Antiga onde Miss C. delirou com os brinquedos de outro tempo e até andou num carrossel puxado a manivela (!) e Baby C. gostou tanto da animação que seguia com atenção que nem dormiu a sesta da manhã.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Olá Olá Lá lá lá lá
Olá Olá...
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Do tempo
Hoje dou por mim a constatar que talvez seja melhor começar a pensar nos preparativos para a tua festa de 1.º aniversário...
Como é possível o tempo voar sem darmos conta?
sexta-feira, 6 de maio de 2016
A aventura da diversificação alimentar
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Não sei se conseguem ver, mas nesta foto há arroz por todo o lado: no suporte da cadeira, no chão, além do que ficou na roupa dela... |
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Amamentação: a minha experiência
Não sei bem porquê, mas era assunto que, à primeira gravidez, arrumei logo na gaveta do "logo se vê". Logo se veria se teria leite, se este alimentaria a bebé e se ela pegaria bem na mama...por sorte tudo correu bem à primeira.
A minha C. pegou bem na mama logo à primeira, o leite alimentou-a (em exclusivo até ir trabalhar aos 4 meses e em complemento da restante alimentação até aos 2 anos e meio) e tudo decorreu sem grandes percalços, com excepção de algumas situações de mamilos gretados que facilmente foi resolvido com o meu amigo Purelan.
Curiosamente, à segunda gravidez, surgiu-me o receio de não ter leite desta vez. Mas foi também algo com que convivi bem. "Logo se vê" e tudo funcionou.
A Baby C. pegou bem e o leite alimentou-a em exclusivo até aos 6 meses e ainda continuamos agora já a par da papa, fruta, sopa e outras incursões na espectacular aventura da diversificação da alimentação (assunto que dará origem a um post só para si).
Mas uma das dificuldades que senti com a C. foi com o registo das horas da mamadas, especialmente durante o período que estivemos internadas por causa da icterícia. Há 7 anos o meu telemóvel ainda não era dos chamados "inteligentes" por isso restava-me os velhinhos (e infalíveis) papel e caneta.
Desta vez, logo na noite em que a Baby C. nasceu, e depois novamente a braços com os horários rígidos de amamentação e hidratação de um bebé em tratamento da icterícia, olhei para o meu telemóvel e pensei: "fixe fixe era haver uma app que registasse tudinho".
Depois de alguma pesquisa lá encontrei uma app, em inglês, que me permitia isso.
Só alguns meses depois descobri que a Medela, a minha marca amiga do Purelan e também da bomba de extracção de leite (que falo mais abaixo), tem uma aplicação para esse efeito: O MyMedela - Manual de Amamentação. É gratuita e além de acompanhar todo o processo de amamentação e extracção de leite, podemos também registar o crescimento do bebé, aceder a estatísticas, tirar dúvidas, entre outras possibilidades. Facilita muito a vida às recém-mamãs cuja memória é mais curta que a da Dori, amiga do Nemo.
Ainda relacionado com a amamentação, o que mudou na minha segunda filha, foi precisamente o facto de ser a segunda.
Com as duas, sempre adoptei a livre demanda, ou seja, logo à primeira filha ignorei os conselhos diversos sobre as regras de "aguentar" as 3 horas. Mamavam quando pediam e resultou connosco, apesar de ser mais complicado ao segundo filho claro, devido à exigência e dependência que implica.
A mais velha precisava de atenção e tempo para ela, logo a mãe precisou, verdadeiramente, pela primeira vez de uma bomba para extrair leite materno. E aqui, a Medela voltou a ser a minha melhor amiga e a bomba eléctrica que comprei fez toda a diferença face à antiga bomba manual que me emprestaram quando a C. nasceu, e aprendi que sim, podemos conciliar os passeios e saídas com as exigências de um bebé pequenino com horários de mamada rígidos.
Ah, e escrevo este post apenas porque acho que é bom ler opiniões de quem, de facto, experimentou os produtos quando pesquisamos sem saber bem o que procuramos (como eu andei à procura).
domingo, 1 de maio de 2016
Do meu Dia da Mãe
O meu Dia da Mãe começou com uma flor de papel mágica que desabrochou na água (as maravilhas das aulas de ciências na escola) e também teve flores silvestres acabadas de apanhar no jardim (as minhas preferidas) do parque onde a mais velha brinca livre e a pequenina delira a ver tudo que se passa em volta.
♡♡
(estreio também nos pés a prenda mais "material" pensada pelo pai lá de casa ★)
E para as avós temos fotografias lindas das duas flores das nossas vidas!
quinta-feira, 28 de abril de 2016
1 e 1 são 11
Onze.
E uma mãe que se prepara mentalmente para que o seu bebé está também a tornar-se uma menina.
terça-feira, 26 de abril de 2016
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Camila, a "minhoca"
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Aqui já em versão um pouco menos "minhoca", a praticar |
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Temas estruturantes da nossa sociedade, ou como eu quero dar uma mãozinha aos deputados que podem ficar sem ideias
Ao mesmo tempo que analisamos a problemática da "linguagem sexista" do "Cartão de Cidadão", acho que não nos podemos esquecer que quando o precisamos de actualizar temos de ir a uma "Loja do Cidadão". Mais um erro a corrigir.
Temos depois todo o historial de crianças traumatizadas porque passaram pelo horror de ter de carregar na mochila, anos a fio, a "Caderneta do Aluno".
E logo à nascença que os bebés têm logo de ser distinguidos entre o azul e o cor-de-rosa dos boletins de saúde infantil e juvenil? É toda uma vida a ter de se resignar a uma só cor. Porque não esperar que a criança fale para puder escolher a cor que prefere?
Se o McDonald's não pode distinguir entre brinquedos de menina ou menino porque raio pode o Ministério da Saúde pode separar assim as crianças?
Ah e já agora, como li algures, atentemos também aos "Sindicatos dos Trabalhadores..." e às "Ordens dos...". Tudo matérias importantes.
E podia continuar a lista, mas não queremos arrumar assim com as ideias todas ao mesmo tempo. Prometo mais.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Colorir o cinzento
A natureza arranja sempre forma de nos mostrar que pode haver cor mesmo nos dias mais cinzentos.
Este Arco-Íris, onde eu e a C. conseguimos distinguir todas as cores, acompanhou-nos vários quilómetros até chegarmos a casa.
As listas cansam-me
Mas agora cheguei a uma conclusão preocupante. Quando tento fazer uma pré-lista mental, já fico cansada com todos os itens das minhas to-do lists...seja elas do dia, da semana ou de uma tarefa específica.
Portanto, só as listas já me cansam...
quarta-feira, 30 de março de 2016
10 | DEZ
quinta-feira, 24 de março de 2016
Das nossas conversas
"Tu não percebes nada"
Pronto. É isto. Mãe sofre.
As reduções do IMI para famílias com filhos, ou quando as boas medidas ficam a meio caminho
quarta-feira, 23 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Das nossas conversas
"Mãe, ouve, vou dar-te uma explicação!"
...
Habemus dentinho
segunda-feira, 21 de março de 2016
Carlota, a detonar surpresas desde 2008
Digo eu: "Então mas Carlota, era surpresa para o pai".
C.: "Era surpresa, mas não era segredo e eu não lhe contei da camisola..."
Tudo isto, claro está, com o pai a ouvir a conversa...
quinta-feira, 10 de março de 2016
Do primeiro para o segundo filho: O Duelo Televisivo
Os anos passam e uma pessoa consegue, finalmente, ir começando a tomar conta do comando mais amiúde e até desfruta de momentos tranquilos quando a pequena criatura começa a apreciar concursos de cultura geral.
Mas depois chega o segundo filho. E voltamos atrás no tempo. E volta o Panda a mandar na televisão lá de casa, agora com o Panda e os Amigos como o eleito principal, mas começam outro tipo de problemas.
Começa também a luta entre a pré-pré-adolescente da casa que já quer ver as séries do Disney Channel (embora não perceba metade das piadas) e o meio-quilo de gente que pensa que já manda e quer ver o Panda e os Amigos e todas as músicas da série em loop.
sexta-feira, 4 de março de 2016
quinta-feira, 3 de março de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
9 months in, 9 months out
Está muito crescida e malandreca, com indícios de ter um feitio tramadinho. Bem mais resmungona que a irmã na idade dela.
Mas o mais incrível mesmo, é assistir à alegria da Baby C. todos os dias, quando a irmã chega a casa. Enche-nos o coração.
♥
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Registar momentos: na memória ou na máquina?
Quando a Carlota entrou para a pré e teve a sua primeira actuação num Sarau, dei por mim muito preocupada em registar o momento. E embora seja bom voltar àquela gravação, fiquei na altura com a sensação que não tinha aproveitado o momento.
Senti o mesmo nas primeiras actuações que ela fez no âmbito do Hip Hop, acabando por fazer uma opção. Agora, sempre que ela tem uma actuação/apresentação, seja o que for, registo o momento onde realmente importa. Na minha memória e no meu coração. As recordações físicas, vulgo fotografias, tiro-as momentos antes ou logo depois das actuações.
E foi das melhores decisões que tomei até hoje.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Do primeiro para o segundo filho
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Das nossas conversas
- Mãe, hoje vais a algum ginásio?
- Não amor, hoje não.
- Ah, então ficas comigo...[ao mesmo tempo que me abraça]
{Dito assim parece que vou todos os dias ao ginásio, mas voltei apenas a semana passada ao ginásio e só ainda fui a 3 aulas... mas esse assunto fica para outro post...}
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Nova rubrica: Leis de Murphy da Maternidade
E porque acho que as Leis de Murphy também se aplicam em muitos aspectos da Maternidade (Paternidade, vá), decidi inaugurar uma nova rubrica aqui no blog (epá, isto
Então, cá está, as Leis de Murphy da Maternidade #1*
*Esta é mais dedicada às mães (pais também, vá) de meninas :)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Coisas que não percebo - ou - sim, sou picuinhas #2
Fazer like nas suas próprias publicações...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
"Eu vou sozinha mamã"
"Eu vou sozinha mamã", diz ela de manhã quando chega à escola.
Diz ao fim do dia quando chega a casa e quer ir sozinha no percurso entre o portão da rua e a porta do prédio enquanto eu estaciono na garagem (quando os avós estão lá em casa claro).
Diz quando chega às aulas de dança...
Está a crescer.
Mas agora aqui a mãe não se importava desta sede de independência para outras coisas simples, como despachar-se a tomar o pequeno-almoço ou a vestir-se nas manhãs em que estamos com presa e ela decide que tem sono, ou arrumar os brinquedos espalhados, etc, etc, etc...
Coisas que não percebo - ou - sim, sou picuinhas #1
sábado, 16 de janeiro de 2016
Comentadores de mesa de café #2
Ora voltamos aos comentadores de café dos meus sábados de manhã.
Pérolas de hoje:
"Eu tenho ouvisto nas notícias" - ora é o multimedia no seu expoente máximo pois claro...se o sr. acompanha os noticiários na tv claro que ouve e vê, portanto o verbo "ouver".
"Duiodécimos" - pois que a sra. deste comentador continua a receber a reforma com os malfadados "duiodécimos" deve ser uma nova medida do governo confesso ignorância.
E claro, não faltam os comentários às medidas do novo governo e as discussões sobre os valores das respectivas reformas.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Era o Pai Natal ou um amigo deste?
Mas este ano ela confidenciou à avó:
- Sabes, não foi o Pai Natal verdadeiro que veio lá a casa.
- Não?!
- Não, ele tinha uma linha a sair da barba e a barba era falsa! [ups] Se calhar o Pai Natal verdadeiro estava ocupado e mandou um amigo a nossa casa. Sabes, ele tem de entregar presentes a todos os meninos do mundo.
Desconfio que ela se esforça por acreditar no Pai Natal, mas estará quase a reparar que, todos os anos, o pai se ausenta sempre no preciso momento em que o Pai Natal chega :)
Espero conseguir recriar esta magia com a Baby C., até porque há estudos que comprovam "acreditar no Pai Natal, na fada dos dentes e por aí adiante torna as crianças mais criativas".
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Do equilíbrio entre o segurar e o deixar voar
Entramos agora em 2016 com o renovado objectivo primeiro de as ajudar a crescer. Sim, pôr uma criança no mundo já é um grande projecto, mas o maior, sem dúvida, é ajudar a crescer.
É ver o nosso coração multiplicado em dois seres que, logo no momento do parto, deixam de ser só nossos e passam a ser do mundo.
É aprender a viver com estes dois verdadeiros corações fora do corpo.
É aprender a cada momento a procurar o ponto de equilíbrio entre o segurar e deixar voar.
E é este o nosso grande objectivo para 2016. Saber segurá-las quando precisarem, tendo, ao mesmo tempo, a capacidade de as deixar voar quando necessário.
Bom Ano.