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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
18 meses de amor, ou como o tempo nos atropela*
A Camila faz hoje 18 meses.
Ano e meio de Baby C.
Ano e meio de amor a dobrar. De multiplicação.
És uma tagarela. Falas muito e expressas-te bem. Dizes montes de coisas e já vais ensaiando frases com sentido. Também falas muito na tua linguagem própria que ninguém consegue decifrar é verdade, mas no que queres desenrascas tudo.
"Pan", que tanto pode ser Panda como pão; "áua" que é água; "manha" que é a mana; "pai" e "mãe" muito bem dito, a par com o "vô" e "vó" e "Ia"; "sissi" para ouvir a música da Sissi, a Imperatriz; "uca", o Ruca de que gostas apenas da música; "aninha", quando queres subir para a cama onde te recusas a dormir sozinha; "iambre" para o fiambre que gostas de comer de manhã; "teitinho" para o leite que vais bebendo a custo; "senta" quando queres que alguém se sente contigo a brincar; "num tá", "num shei" e outros tantos que já sabes dizer. Mistério mesmo é de onde veio o "ôuto" como dizes quando mamar à noite (ou a qualquer outra hora que se proporcione...).
És comilona. Gostas de comer e sabes bem pedir o que te apetece comer. A sopa vai toda, mas é preciso entreter (como se alimentavam crianças antes da era dos smartphones e youtube?).
És uma reguila. Já estragaste, partiste e rasgaste mais nestes 18 meses que a tua irmã em 8 anos. Mas gostamos de ti assim. Desafiante como já sabes bem ser.
Adoras crianças. "Bebés" como gritas de cada vez que vês algum, mas és um perigo porque gostas de outras crianças na mesma medida que gostas de lhes acertar com o que esteja à mão.
És desenrascada. Caminhas e correr, às vezes desengonçada, tropeças muito (principalmente quando estás com sono), mas vais por cima do que tiver de ser.
Chegaste para mudar a nossa vida. Para melhor. Hoje somos melhores pais, porque tivemos de aprender a ser pais de duas. Uma aprendizagem que vem para ficar e nos vai acompanhar pela vida.
E ver as nossas duas filhas a crescer juntas é mesmo um privilégio.
*para quem acompanha também o meu perfil no Facebook: a maternidade também é isto. Escrever desabafos de quase-desespero pela manhã e posts lamechas pela tarde. É uma dualidade constante de sentimentos contraditórios, mas que nos enchem o coração.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Educar, passar conhecimento, cativar e como a Carlota descobriu Zeca Afonso
Um dos meus maiores prazeres enquanto mãe, neste processo complexo de educar uma criança, é ensinar, ou melhor passar conhecimento. Sempre gostei de ensinar coisas às minhas filhas. Seja uma música, a coreografia de canções infantis, significados, conceitos... Embora confesse que muitas vezes fico quase sem resposta, este é um desafio que se agiganta na mesma proporção em que os filhos crescem e nos desafiam.
Tudo isto para dizer que ontem, sem querer, a minha filha mais velha transformou a hora da leitura num momento especial que me ficou gravado no coração (e espero que na memória dela).
Ontem para a leitura antes de dormir, a C. escolheu um livro de uma colecção sobre momentos históricos adaptados a livros infantis, mais precisamente, o livro dedicado ao 25 de Abril.
Eu sempre disse que se tivesse uma máquina do tempo, o momento histórico que gostaria de visitar e viver seria o 25 de Abril de 1974. Talvez por influência dos meus pais, por ter crescido com o carinho por esta data histórica para Portugal, a Revolução dos Cravos é para mim uma data incontornável.
Voltando ao livro, logo nas primeiras páginas, descobrimos a letra completa do «Grândola vila morena». Eu comecei a cantar-lhe a música e ela gostou. Lembrei-me então que vivemos na era da Internet e lembrei-me de usar o youtube para um momento mais pedagógico do que lúdico e fomos à procura da voz do Zeca. Voz que me arrepia. Sempre.
Para meu espanto, a C. ouviu a música atentamente até ao fim, acompanhando a letra no livro. Lamechas me confesso, mas aquele momento marcou-me. Eu, em terceira geração deste momento histórico, estava a conseguir captar a atenção da minha filha para este marco histórico que, com muita pena, vou constando que vai sendo, talvez não esquecido, mas esbatido na sua importância.
Foi este marco, que os portugueses souberam fazer de forma pacífica, que nos trouxe o país que hoje somos. Claro que há ainda muito a fazer, temos muitas falhas, estará muito do sonho deste dia por concretizar, mas a minha profissão não existiria hoje se não fosse esta data. Provavelmente não teríamos a liberdade de ter um blog e nele escrever o que nos apetece. Como nos apetece.
Fomos ainda descobrir o «Depois do Adeus», que a C. quis ouvir também numa versão com a Marisa Liz no «The Voice Portugal». Mas tudo bem, a intenção está lá. A nossa cultura e memória colectiva vive ali também.
Gostei especialmente que numa altura em que as crianças nascem já com imediatismo da televisão, dos computadores, dos smartphones, a minha filha goste de aprender pelos livros, pelo que lhe conto.
Espero conseguir continuar a educar as minhas filhas passando-lhe os meus conhecimentos, valores e as memórias de tempos que também não vivi, mas que conheci pelas palavras e sentimentos dos meus pais, pelos livros. Pela vida.
Tudo isto para dizer que ontem, sem querer, a minha filha mais velha transformou a hora da leitura num momento especial que me ficou gravado no coração (e espero que na memória dela).
Ontem para a leitura antes de dormir, a C. escolheu um livro de uma colecção sobre momentos históricos adaptados a livros infantis, mais precisamente, o livro dedicado ao 25 de Abril.
Eu sempre disse que se tivesse uma máquina do tempo, o momento histórico que gostaria de visitar e viver seria o 25 de Abril de 1974. Talvez por influência dos meus pais, por ter crescido com o carinho por esta data histórica para Portugal, a Revolução dos Cravos é para mim uma data incontornável.
Voltando ao livro, logo nas primeiras páginas, descobrimos a letra completa do «Grândola vila morena». Eu comecei a cantar-lhe a música e ela gostou. Lembrei-me então que vivemos na era da Internet e lembrei-me de usar o youtube para um momento mais pedagógico do que lúdico e fomos à procura da voz do Zeca. Voz que me arrepia. Sempre.
Para meu espanto, a C. ouviu a música atentamente até ao fim, acompanhando a letra no livro. Lamechas me confesso, mas aquele momento marcou-me. Eu, em terceira geração deste momento histórico, estava a conseguir captar a atenção da minha filha para este marco histórico que, com muita pena, vou constando que vai sendo, talvez não esquecido, mas esbatido na sua importância.
Foi este marco, que os portugueses souberam fazer de forma pacífica, que nos trouxe o país que hoje somos. Claro que há ainda muito a fazer, temos muitas falhas, estará muito do sonho deste dia por concretizar, mas a minha profissão não existiria hoje se não fosse esta data. Provavelmente não teríamos a liberdade de ter um blog e nele escrever o que nos apetece. Como nos apetece.
Fomos ainda descobrir o «Depois do Adeus», que a C. quis ouvir também numa versão com a Marisa Liz no «The Voice Portugal». Mas tudo bem, a intenção está lá. A nossa cultura e memória colectiva vive ali também.
Gostei especialmente que numa altura em que as crianças nascem já com imediatismo da televisão, dos computadores, dos smartphones, a minha filha goste de aprender pelos livros, pelo que lhe conto.
Espero conseguir continuar a educar as minhas filhas passando-lhe os meus conhecimentos, valores e as memórias de tempos que também não vivi, mas que conheci pelas palavras e sentimentos dos meus pais, pelos livros. Pela vida.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Aventuras com a máquina de costura | As mochilas das manas
Acho que ainda não partilhei por aqui, mas no ano passado finalmente tirei a máquina de costura do armário e, assim de rajada, fiz dois cursos de costura criativa.
Da máquina de costura comigo ao comando já foram saindo algumas coisas, pequenas bolsas de presente, sacos de compras, etc. Mas em gaveta tinha um projecto a que me desafiei ainda antes das férias de verão: fazer uma mochila para cada uma das minhas C.´s.
Uma das mochilas ficou pronta em pouco tempo, já a outra ficou em banho-maria apesar de ter já todos os tecidos cortados e prontos a montar. Esta semana meti na cabeça que tinha de a terminar. Dito e feito.
A C. adoptou logo a mochila com tecido às flores, elegendo o dos elefantes para a Baby C.
Da máquina de costura comigo ao comando já foram saindo algumas coisas, pequenas bolsas de presente, sacos de compras, etc. Mas em gaveta tinha um projecto a que me desafiei ainda antes das férias de verão: fazer uma mochila para cada uma das minhas C.´s.
Uma das mochilas ficou pronta em pouco tempo, já a outra ficou em banho-maria apesar de ter já todos os tecidos cortados e prontos a montar. Esta semana meti na cabeça que tinha de a terminar. Dito e feito.
A C. adoptou logo a mochila com tecido às flores, elegendo o dos elefantes para a Baby C.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Bitaites vários
- Então diz que é hoje que os americanos decidem também o nosso futuro enquanto mundo elegem o novo presidente;
- Mais do que a imagem que os desenhos animados nos fizeram acreditar ao longo de anos, não são os brinquedos que ganham vida quando não estamos a ver. São os acessórios e jóias que acordam durante a noite e se entrelaçam uns nos outros, só para nos chatearem pela manhã;
- (Finalmente) está frio e, confesso, até tinha saudades, mas não me apetece refazer as camas... no entanto, sonhei com os meus lençóis polares esta noite;
- Voltei ao ginásio e ando a experimentar aulas diferentes e os meus músculos (principalmente aqueles dos braços que nem sabia que os tinha) estão a reclamar;
- Estou farta de ouvir falar da Web Summit, mas a verdade é que queria lá estar...
- Estou farta de ouvir falar da Web Summit, mas a verdade é que queria lá estar...
- Já disse que está frio?
- E que estou em ânsias por saber o resultado das eleições nos EUA?
...
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Os trabalhos de Camila
Um dos passatempos preferidos da Baby C. é andar a puxar coisas.
Mochilas, malas de viagem e até garrafões de água.
Se a queremos entreter é mostrar uma mochila com rodinhas e lá anda ela pela casa, por vezes até em dose dupla, com a mochila da escola da irmã.
Mochilas, malas de viagem e até garrafões de água.
Se a queremos entreter é mostrar uma mochila com rodinhas e lá anda ela pela casa, por vezes até em dose dupla, com a mochila da escola da irmã.
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