sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ansiedades da recta final

Adoro estar grávida. Se calhar também ajuda ter tido duas gestações tranquilas e sem grandes sobressaltos.
E por gostar tanto desta fase, apesar de todos os incómodos que implica, na recta final da gravidez instala-se aquele sentimento ambíguo, entre o desejar ter o meu corpo de volta (o que for possível), de conseguir dormir em qualquer posição que possa (apesar de passar a ter um recém-nascido em casa e outra criança mais cresida), a ansiedade de conhecer a minha bebé e, ao mesmo tempo, o querer prolongar esta barriga e este estado de graça que não sei se voltarei a repetir.


Agora, mesmo com o cansaço e as dores que me vão fazendo companhia, começo a pensar muito mais na minha bebé, em como será, com quem será mais parecida e a tentar imaginar comparações com a irmã, procurando também antecipar a relação entre as duas.
Mas mais do que estes momentos mais imediatos de recém-nascido e a curiosidade sobre esse milagre da multiplicação do amor, o que mais me tem ocupado a mente é o depois. Quando a vida retomar o rumo e as novidades de família com um recém-nascido passarem a ser as rotinas de uma família agora de quatro com um bebé e uma menina a iniciar a escola primária.
Todas as dúvidas de recém-mamã ganham nova dimensão num segundo filho.

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