Detesto quando um texto ganha forma na minha cabeça e, não tendo onde apontar na hora, descobro que a ideia que me pareceu brilhante se varreu completamente da memória.
Voltar a "pegar" no texto custa horrores...
Vi há uns tempos um vídeo sobre uma experiência da "Ciência da Felicidade", que identifica a Gratidão como um dos factores que mais contribui para a Felicidade. Pensei no assunto, sorri, mas segui em frente para o próximo post que me assaltava o mural da rede social.
Mas hoje, quase por acaso, fui levada a relembrar esse vídeo.
Hoje disse a uma amiga que gosto do seu trabalho. E ela ficou feliz e retribuiu. E o meu coração inchou de alegria.
E, levada nesta onda de gratidão, disse a uma outra amiga o quanto gosto dela e como gostava de a ter conhecido há mais tempo. E ela ficou feliz e retribuiu. E o meu coração quase explodia.
Ou seja, numa tarde apenas e em dois momentos apliquei essa teoria e realmente fiquei mais feliz.
Porque será que temos tanto receio em expressar os nossos sentimentos, se podemos com eles ficar e fazer alguém mais feliz?
O canal Panda e afins ainda não estão a arrebentar de publicidade de brinquedos numa preparação psicótica para o Natal, mas a minha rica filha já começou a lista dos pedidos.
Há dias disse-me "quero um destes", ao visualizar o seguinte anúncio:
Pelos menos está garantido o bom gosto para carros da miúda (os genes do pai a falarem mais alto).
Esta seria a prenda que eu não me importava mesmo nada de lhe poder deixar no sapatinho no Natal :P
A minha filha inventou descobriu uma nova plataforma na Internet.
Sentada ao computador ontem:
"Oh mãe, liga aqui o "IceTube" para eu ver os vídeos da Kitty"
"Mãe se eu te der um beijinho vens brincar comigo"*
Às vezes sinto-me mesmo muito culpada por não ter mais tempo para ela. É por isso que muitas vezes deixo a sala num caos ou o quarto com os brinquedos espalhados, ou a roupa por dobrar dentro da máquina de secar e me deixo levar pela fantasia dela...
* e o coração apertadinho de mãe quando me lembro desta frase???
Para celebrar o 5.º aniversário (céus como o tempo voa, uma mão cheia de anos), o meu plano era fazer um bolo com forma de castelo. Já tinha tudo pensado, mas a minha filha trocou-me as voltas e quis um bolo...da Minnie.
E assim fiz tentei fazer.
(Foi o possível, dado que o bolo foi praticamente todo feito de madrugada, depois de um casamento e antes do dia de aniversário e eleições)
Se no ano passado apostámos nos cataventos, este ano decidi levar mais a sério o aproveitamento de materiais e construímos coroas para dar aos amigos (que encaixava no tema do bolo-castelo que ficou adiado).
Na escolinha, mais uma vez, o bolo foi feito pela amiga G.
E não podia faltar o ramo da tradição.
5 anos, 5 rosas.
Hoje, a caminho de casa depois da escola, fui atingida pela seguinte frase:
"Olha mãe, tenho um dente a abanar".
E pronto, assim, de rajada, tive o choque da realidade que a minha bebé-que-ainda-ontem-nasceu já é uma menina de 5* (C-I-N-C-O) anos.
*feitos há pouco tempo e cujas fotos do bolo e lembrança merece um (ou vários) posts.
Tenho tanto que escrever e partilhar... e comemorar, afinal a minha filha fez 5 anos e aqui o blog fez 1... mas o trabalho atrapalha e as autárquicas meteram-se no caminho. Pode ser que no final da semana consiga pôr tudo em ordem...