E nas 38 semanas estamos, literalmente, à espera que algo aconteça.
Não lido bem com esta incerteza porque a experiência anterior não foi assim, mas acho que é normal este sentimento entre a ansiedade por conhecer a minha bebé e a vontade de a ter só para mim só mais um bocadinho ♡
quinta-feira, 21 de maio de 2015
À espera que algo aconteça
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Dos dias especiais
Há dias especiais e pessoas que os tornam ainda melhores.
Ontem, as minhas pessoas uniram-se para me fazer um "Chá de Bebé" surpresa. Até a minha miúda crescida sabia da surpresa e não se descoseu.
Além de agradecer a todas que fizeram parte deste momento especial e contribuiram para a surpresa (mesmo aquelas que não puderam marcar presença) e também aos respectivos maridos que aproveitaram para fazer um jantar entre eles, tenho de deixar uma palavra especial à nossa C. por todo o trabalho, da ideia à execução, e ainda por ter tido a casa "invadida" por cor-de-rosa.
Claro que até a bolo de fraldas tive direito.
Foi mesmo a melhor forma de terminar um fim-de-semana que incluiu ainda a conclusão das obras cá por casa e montagem dos últimos móveis, entre os quais a cama de grades que já lá tem a alcofa à espera da nossa bebé.
Obrigado às minhas pessoas por me fazerem sentir especial.
Ontem, as minhas pessoas uniram-se para me fazer um "Chá de Bebé" surpresa. Até a minha miúda crescida sabia da surpresa e não se descoseu.
Além de agradecer a todas que fizeram parte deste momento especial e contribuiram para a surpresa (mesmo aquelas que não puderam marcar presença) e também aos respectivos maridos que aproveitaram para fazer um jantar entre eles, tenho de deixar uma palavra especial à nossa C. por todo o trabalho, da ideia à execução, e ainda por ter tido a casa "invadida" por cor-de-rosa.
Claro que até a bolo de fraldas tive direito.
Foi mesmo a melhor forma de terminar um fim-de-semana que incluiu ainda a conclusão das obras cá por casa e montagem dos últimos móveis, entre os quais a cama de grades que já lá tem a alcofa à espera da nossa bebé.
Obrigado às minhas pessoas por me fazerem sentir especial.
sábado, 16 de maio de 2015
Irmãs
Sendo eu filha única, enche-me o coração pensar que vou descobrir este mistério da relação entre irmãos através das minhas filhas.
Ao longo da gravidez, a Carlota foi assumindo uma posição muito maternal em relação à irmã.
Ela não diz que vai brincar com a bebé, mas sim que vai ajudar a tomar conta. Mais recentemente, começa a projectar também o futuro.
Diz que quando a Camila crescer vão ser amigas e que lhe vai ensinar muita coisa: "a falar", "a brincar" e "a andar".
Já sei que tudo isto será mais complexo, mas anseio por acompanhá-las em cada etapa e, mais ainda, desejo, do fundo do coração, que no futuro nós enquanto pais possamos olhar para trás e ver que conseguimos e que elas terão entre si uma ligação que ficará cá, mesmo depois de nós.
Ao longo da gravidez, a Carlota foi assumindo uma posição muito maternal em relação à irmã.
Ela não diz que vai brincar com a bebé, mas sim que vai ajudar a tomar conta. Mais recentemente, começa a projectar também o futuro.
Diz que quando a Camila crescer vão ser amigas e que lhe vai ensinar muita coisa: "a falar", "a brincar" e "a andar".
Já sei que tudo isto será mais complexo, mas anseio por acompanhá-las em cada etapa e, mais ainda, desejo, do fundo do coração, que no futuro nós enquanto pais possamos olhar para trás e ver que conseguimos e que elas terão entre si uma ligação que ficará cá, mesmo depois de nós.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Ansiedades da recta final
Adoro estar grávida. Se calhar também ajuda ter tido duas gestações tranquilas e sem grandes sobressaltos.
E por gostar tanto desta fase, apesar de todos os incómodos que implica, na recta final da gravidez instala-se aquele sentimento ambíguo, entre o desejar ter o meu corpo de volta (o que for possível), de conseguir dormir em qualquer posição que possa (apesar de passar a ter um recém-nascido em casa e outra criança mais cresida), a ansiedade de conhecer a minha bebé e, ao mesmo tempo, o querer prolongar esta barriga e este estado de graça que não sei se voltarei a repetir.
Agora, mesmo com o cansaço e as dores que me vão fazendo companhia, começo a pensar muito mais na minha bebé, em como será, com quem será mais parecida e a tentar imaginar comparações com a irmã, procurando também antecipar a relação entre as duas.
Mas mais do que estes momentos mais imediatos de recém-nascido e a curiosidade sobre esse milagre da multiplicação do amor, o que mais me tem ocupado a mente é o depois. Quando a vida retomar o rumo e as novidades de família com um recém-nascido passarem a ser as rotinas de uma família agora de quatro com um bebé e uma menina a iniciar a escola primária.
Todas as dúvidas de recém-mamã ganham nova dimensão num segundo filho.
E por gostar tanto desta fase, apesar de todos os incómodos que implica, na recta final da gravidez instala-se aquele sentimento ambíguo, entre o desejar ter o meu corpo de volta (o que for possível), de conseguir dormir em qualquer posição que possa (apesar de passar a ter um recém-nascido em casa e outra criança mais cresida), a ansiedade de conhecer a minha bebé e, ao mesmo tempo, o querer prolongar esta barriga e este estado de graça que não sei se voltarei a repetir.
Agora, mesmo com o cansaço e as dores que me vão fazendo companhia, começo a pensar muito mais na minha bebé, em como será, com quem será mais parecida e a tentar imaginar comparações com a irmã, procurando também antecipar a relação entre as duas.
Mas mais do que estes momentos mais imediatos de recém-nascido e a curiosidade sobre esse milagre da multiplicação do amor, o que mais me tem ocupado a mente é o depois. Quando a vida retomar o rumo e as novidades de família com um recém-nascido passarem a ser as rotinas de uma família agora de quatro com um bebé e uma menina a iniciar a escola primária.
Todas as dúvidas de recém-mamã ganham nova dimensão num segundo filho.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Pausa para café é obrigatória em TODAS as profissões
Com as minha visitas regulares ao Centro de Saúde (entre consultas e curso de preparação para o parto - que aliás recomendo mesmo à segunda gravidez...), é inevitável o contacto com os arrumadores que por ali "exercem a sua actividade". Mas no outro dia aconteceu o episódio mais caricato.
Estacionei, sem avistar qualquer arrumador e, quando me dirigia para o Centro de Saúde, lá passa o senhor do costume, de café na mão, cumprimenta-me e diz:
"Desculpe não ter dado uma ajuda, mas estava na pausa para o café".
Está certo, aliás, eu defendo que a pausa para café deve ser obrigatória em TODAS as profissões. Ou ocupações, vá.
Estacionei, sem avistar qualquer arrumador e, quando me dirigia para o Centro de Saúde, lá passa o senhor do costume, de café na mão, cumprimenta-me e diz:
"Desculpe não ter dado uma ajuda, mas estava na pausa para o café".
Está certo, aliás, eu defendo que a pausa para café deve ser obrigatória em TODAS as profissões. Ou ocupações, vá.
terça-feira, 12 de maio de 2015
À Camila
Estamos nas 37 semanas e oficialmente esta gravidez já leva mais tempo que a anterior, dado que a nossa mais velha (já disse que acho piada a falar assim da minha filha?) nasceu no dia em que entrámos nesta semana.
Estando este blog parado há demasiado tempo, achei que era uma boa altura para escrever à minha embutida, à nossa Camila.
Temos tudo pronto (acho eu), falta apenas montar o berço, mas aqui a mami gosta de deixar esse pormenor mesmo para fim - manias - e os dias da mãe vão girando entre a mana mais velha e a preparação da tua chegada, com consultas, visitas ao hospital e centro de saúde e afins.
Sabes Camila, quando a tua irmã nasceu havia na família uma sensação de euforia com a sua chegada. Foi a primeira filha, primeira neta, primeira sobrinha e tudo o mais. Era todo um novo mundo. Mas agora tu tens ainda mais sorte sabias? Além de toda esta gente - a nossa aldeia como a a nossa amiga AL tão bem lhe chama - tens também a tua irmã que por estes dias já anda ansiosa, depois que eu lhe disse que já faltava pouco para te recebermos.
Sabes a música que ouves à noite antes da mãe tentar dormir? Pois, é a mana que te põe, com as mesmas mãozinhas que te fazem acalmar em momentos em que quase deixas a barriga da mãe num vale de montanhas movediças.
A partir de agora estamos numa fase em que podes nascer quando quiseres, mas a mamã não se importa que queiras estar no quentinho a crescer mais um bocadinho. Do lado de fora vamos gerindo as emoções na ansiedade da tua espera.
Estando este blog parado há demasiado tempo, achei que era uma boa altura para escrever à minha embutida, à nossa Camila.
Temos tudo pronto (acho eu), falta apenas montar o berço, mas aqui a mami gosta de deixar esse pormenor mesmo para fim - manias - e os dias da mãe vão girando entre a mana mais velha e a preparação da tua chegada, com consultas, visitas ao hospital e centro de saúde e afins.
Sabes Camila, quando a tua irmã nasceu havia na família uma sensação de euforia com a sua chegada. Foi a primeira filha, primeira neta, primeira sobrinha e tudo o mais. Era todo um novo mundo. Mas agora tu tens ainda mais sorte sabias? Além de toda esta gente - a nossa aldeia como a a nossa amiga AL tão bem lhe chama - tens também a tua irmã que por estes dias já anda ansiosa, depois que eu lhe disse que já faltava pouco para te recebermos.
Sabes a música que ouves à noite antes da mãe tentar dormir? Pois, é a mana que te põe, com as mesmas mãozinhas que te fazem acalmar em momentos em que quase deixas a barriga da mãe num vale de montanhas movediças.
A partir de agora estamos numa fase em que podes nascer quando quiseres, mas a mamã não se importa que queiras estar no quentinho a crescer mais um bocadinho. Do lado de fora vamos gerindo as emoções na ansiedade da tua espera.
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