quarta-feira, 30 de março de 2016

10 | DEZ

Faz hoje 10 meses que o nosso mundo ficou ainda mais rosa.
Dez meses. Já são precisos todos os dedos das duas mãos para contar os meses em que vieste completar a nossa vida.
E do início da tarde de há dez meses, depois de toda a emoção de uma noite em trabalho de parto (santo, diga-se, passado a dormitar) e do teu nascimento, o que mais recordo é a ansiedade de receber a tua irmã, a partir daí "mais velha", e ver como vocês se recebiam mutuamente. O momento mais feliz da nossa vida. O vosso encontro.
E é um privilégio acompanhar e viver o vosso crescimento em comum. Irmãs. 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Das nossas conversas

Em plena "discussão" matinal a propósito de um brinquedo - e ainda a propósito disto - levei esta manhã com a seguinte afirmação:
"Tu não percebes nada"
Pronto. É isto. Mãe sofre.

As reduções do IMI para famílias com filhos, ou quando as boas medidas ficam a meio caminho

A decisão de criar um desconto do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para famílias com filhos foi muito positiva. Mas infelizmente, como em muitas outras boas medidas, vamos a ver e o resultado prático fica ali a meio caminho.
Os descontos, que têm de ser aprovados pelas autarquias, são de 10% para famílias com um filho, 15% para dois filhos e 20% para três ou mais filhos. 
Acontece que, chegada a cartinha das Finanças a casa com o IMI para pagar, verificámos aquilo que eu já tinha lido por aqui: as crianças nascidas em 2015 não contam para o cálculo deste desconto. Ou seja, no nosso caso, mesmo tendo duas filhas, o desconto é de apenas 10%, pois a Baby C. nasceu em Maio de 2015. 
Quer isto ainda dizer que as famílias que tiveram o primeiro filho em 2015 nem desconto vão ter.
Comentário possível? É uma pena (para não escrever vergonha) que as boas medidas acabem por ficar ali a meio caminho. Ou como se diz em inglês halfway there.

terça-feira, 22 de março de 2016

Das nossas conversas

Esta manhã, a propósito de um jogo que a C. queria instalar e que implica um boneco e não sei que mais, que eu não estava a perceber por estar cheia de pressa a acabar de me arranjar, diz-me ela:
"Mãe, ouve, vou dar-te uma explicação!"
...

Habemus dentinho

E heis que aos 9 meses e 3 semanas, Baby C. tem dentinhos a começar a espreitar. E logo aos pares.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Carlota, a detonar surpresas desde 2008

Na véspera do Dia do Pai, fui dar com a Carlota a contar ao pai, em detalhe, o desenho que lhe ia fazer para oferecer no dia seguinte (que nem chegou a fazer, pois também já trazia um diploma feito na escola).
Digo eu: "Então mas Carlota, era surpresa para o pai".
C.: "Era surpresa, mas não era segredo e eu não lhe contei da camisola..."
Tudo isto, claro está, com o pai a ouvir a conversa...

[Quando disse camisola, referia-se à tshirt que mandei fazer para oferecermos ao pai e que ela tinha visto umas duas horas antes]

quinta-feira, 10 de março de 2016

Do primeiro para o segundo filho: O Duelo Televisivo

Um dos choques culturais de ter um filho é passar a saber quem é o Panda e conhecer os nomes de todos os personagens que acompanham os primeiros anos da infância. Ele é Noddy, Ruca, lá por casa foi mais o Pocoyo e o Hopla e por aí em diante.
Os anos passam e uma pessoa consegue, finalmente, ir começando a tomar conta do comando mais amiúde e até desfruta de momentos tranquilos quando a pequena criatura começa a apreciar concursos de cultura geral.
Mas depois chega o segundo filho. E voltamos atrás no tempo. E volta o Panda a mandar na televisão lá de casa, agora com o Panda e os Amigos como o eleito principal, mas começam outro tipo de problemas.
Começa também a luta entre a pré-pré-adolescente da casa que já quer ver as séries do Disney Channel (embora não perceba metade das piadas) e o meio-quilo de gente que pensa que já manda e quer ver o Panda e os Amigos e todas as músicas da série em loop.

quarta-feira, 2 de março de 2016

9 months in, 9 months out

E assim, nem sei bem como, chegámos aos 9 meses da Baby C.
Está muito crescida e malandreca, com indícios de ter um feitio tramadinho. Bem mais resmungona que a irmã na idade dela.
Mas o mais incrível mesmo, é assistir à alegria da Baby C. todos os dias, quando a irmã chega a casa. Enche-nos o coração.